segunda-feira, 24 de outubro de 2011

DIA 31 DE OUTUBRO



No dia 31 de outubro, algumas escolas brasileiras celebram o Halloween, o Dia das Bruxas. As crianças, principalmente do ensino infantil, vestem fantasias de bruxas, vampiros, fantasmas e outros monstros para comemorar...
Comemorar exatamente o quê?

A festa, que é popular nos Estados Unidos, chegou às crianças brasileiras por meio de programas televisivos. Os fãs dos Padrinhos Mágicos, LazyTown, Ben 10 e Barney cultivam a brincadeira do doces ou travessuras? nas salas de aulas, muitas vezes sem critérios. Fica a pergunta: em que situação o Halloween pode ser utilizado dentro da escola? Até que ponto é interessante para as crianças participarem de uma manifestação cultural estrangeira?
Não adianta celebrar uma data na escola que não represente nada para a realidade do estudante. É preciso explicar como a festa surgiu e contextualizá-la para que os alunos criem uma identificação. Só assim a comemoração fará sentido.
As crianças descobrem que a origem do Halloween remete às crenças celtas. Para quem não sabe, este povo da Irlanda acreditava que, no último do verão no hemisfério norte, os espíritos saíam do cemitério para tomar conta dos corpos dos vivos. Aterrorizante, a comemoração pagã, foi condenada na Europa, passando a ser conhecida como Dia das Bruxas. Graças à imigração dos irlandeses para a América, o Halloween se tornou uma data especial nos Estados Unidos.
Halloween ou Dia do Saci
 Vale também apontar às crianças as diferenças culturais entre os vários países e até, quem sabe, discutir o choque cultural.
O Dia do Saci,  dia 31 de outubro. A iniciativa foi uma forma de valorizar a cultura brasileira e tentar coibir a americanização - já que, no imaginário do Brasil, o Saci é um símbolo.
É interessante estudar inicialmente a própria cultura, para depois conhecer as demais. Realizar um projeto sobre o folclore brasileiro aproxima as crianças da cultura brasileira e ajuda a introduzir a questão da americanização. Podemos trabalhar com interdisciplinaridade, o mês de agosto é dedicado ao folclore. Com a ajuda de livros sobre lendas colocamos os alunos frente a frente com uma coisa extremamente brasileira e assim os preparamos para conhecer novas culturas.
Para explorar esse tema, que naturalmente faz parte do imaginário das crianças, nada melhor do que usar a filmografia, que é bastante vasta. O exemplo mais recente é o filme “Lua Nova” e “Crepúsculo”, que tem como tema central os personagens que representam vampiros e lobisomens.
Outros exemplos ainda relativamente recentes são os filmes “Harry Potter”, com uma série de histórias e “Senhor dos Anéis”. Em ambos aparecem dragões, gnomos e bruxas, sempre em uma composição que chama realmente a atenção da garotada.
 E no Brasil, quais são os personagens lendários mais característicos?Um exemplo é Cuca
O Sítio do Picapau Amarelo foi escrito por Monteiro Lobato. A TV Globo transformou as histórias em seriado na TV. No sítio, Dona Benta e Tia Anastácia cuidam das crianças. Não existe limite para a imaginação e até uma boneca muito teimosa, a Emília, fala e anda pela casa toda.
Cuca entra nessa história como uma bruxa má. Ela é uma bruxa que mora numa gruta do Capoeirão dos Tucanos. Em seu gigantesco caldeirão prepara muitas poções e transforma sempre a menina Narizinho em pedra.

Que sujeira!

Casa de bruxa tem rato,
sapo, morcego e coruja.
Pra que é que serve a vassoura,
se a casa dela é tão suja?


Pedro Bandeira

Como existem livros e filmes em todos os casos, o professor pode escolher como apresentar a história aos alunos para depois fazer um debate, tentando pontuar o contexto em que as personagens aparecem e relacionar com as características relatadas no texto introdutório de nosso site. Vale a pena também discutir e provocar o senso crítico dos alunos a respeito dos mitos e lendas criados a cerca destes personagens e como isso mexe com o imaginário de cada um.

terça-feira, 27 de setembro de 2011


Semana Tião Carreiro 
De 08 a 15/10/11



Sobre Tião Carreiro

            José Dias Nunes, conhecido como Tião Carreiro nasceu em Montes Claros no dia 13 de dezembro de 1934 e faleceu em São Paulo, 15 de outubro de 1993. Foi um cantor brasileiro de música Sertaneja de raiz; de modo que muitas duplas são influenciadas por sua música.
         Criado numa fazenda nos arredores de Araçatuba/SP, começou a tocar violão ainda pequeno, com 8 anos de idade, quando também já cuidava do arado e dos afazeres na roça. 
           Aprendeu a tocar Viola na adolescência, praticamente sozinho, sem nunca ter tido um professor. Isto porque em 1950, com apenas 13 anos, Tião Carreiro trabalhava no Circo Giglio, onde já cantava em dupla com seu primo Waldomiro da dupla Palmeirinha e Coqueirinho. 
          O dono do circo dizia que "dupla de violeiros tinha que tocar viola" enquanto que na época, Tião tocava violão. No mesmo ano, o mesmo circo apresentava em Araçatuba a dupla Tonico e Tinoco. E enquanto os irmãos estavam no hotel, Tinoco havia deixado sua viola no circo e Tião aproveitou para "decorar a afinação escondido". 
      Suas parcerias mais famosas foram com Antônio Henrique de Lima (o Pardinho) e Adauto Ezequiel (o Carreirinho, Falecido em 2009 e foi o Professor de Tião Carreiro).
          Alcançou sucesso ao formar dupla com Pardinho, e foi o inventor do Pagode de Viola — não se confunda com o Pagode do Samba — mas hoje em dia, esse termo é muito conhecido entre os violeiros. 
         Tião ficou doente ainda no auge de sua carreira, com diabetes. Faleceu no dia 15 de outubro de 1993 em São Paulo, no Hospital da Beneficência Portuguesa. Mesmo sabendo da doença que tanto mal lhe fez no final da vida, Tião procurou sempre viver o melhor possível da vida que lhe restava: não largou jamais a Viola e também jamais suportou a ideia de ter que recusar os churrascos para os quais era freqüentemente convidado em diversos lugares do Brasil.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Dicas:Aulas de culinária na Educação Infantil






Para alguns cozinhar é diversão, para outros é dever, mas para os alunos da educação infantil lidar com a comida pode significar as duas coisas. As aulas de culinária, que mais parecem um momento de brincadeira são, na verdade, uma hora de muita concentração e aprendizagem. Não são poucas as pré-escolas do país que oferecem a disciplina no currículo e esse número continua subindo. A escola Hugo Sarmento, localizada na zona oeste de São Paulo, é um exemplo disso. A aula de culinária faz parte do currículo básico da instituição desde a sua fundação, há mais de 40 anos, e sempre foi um sucesso entre pais, alunos e professores.

1. INGREDIENTES
Para as receitas saírem da maneira que coordenadores e professores planejam, é preciso que as crianças levem dois condimentos especiais: a criatividade e a responsabilidade.

Toda semana cada turma prepara algo diferente na cozinha, mas a aula não começa só na hora de cozinhar. Para a orientadora pedagógica, Theodora Mendes - ou melhor, Tica -, as aulas de culinária são uma espécie de ritual. "Os alunos participam de todas as etapas do processo e adoram. Começam com a elaboração da receita, passam pelo preparo e chegam até a degustação, parte mais esperada".

2. MODO DE PREPARO
Cada série trabalha com sistemas diferentes de aulas e, consequentemente, diferentes desafios. Segundo Tica, conforme as crianças vão crescendo são acrescentados outros elementos e exercícios que correspondam à faixa etária:

- 1 a 2 anos: Trabalham, basicamente, usando os cincos sentidos básicos do ser humano (tato, olfato, paladar, visão e audição) que, nessa fase, ainda não estão completamente desenvolvidos.

- 3 a 4 anos: Começam a criar a pratica da leitura e fazem exercícios para exercitar a memória, tentando reconhecer os objetos utilizados na cozinha e testam misturas.

- 5 a 6 anos: Fazem trabalhos teóricos - como livros de receitas -, desenvolvem receitas de culinária regional e estudam outras épocas por meio do que se comia nelas.


3. RECHEIO
As aulas possibilitam que os professores trabalhem de forma contextualizada a preparação de uma receita - da importância da higiene ao valor nutritivo dos alimentos. "Passamos para eles, na pratica, o que é importante na hora da alimentação, e eles correspondem a todas as nossas expectativas, até mesmo as dos pais", conta a orientadora. Os professores tentam aplicar conteúdos trabalhados em sala de aula na cozinha da escola. Alguns exemplos são:


Português: Por meio das receitas e dos rótulos das embalagens, as crianças melhoram a leitura, a capacidade de interpretação e aprimoram o vocabulário.

Matemática: Ajuda com conceitos de soma, subtração, divisão e multiplicação e jogos de estimativa e trabalha unidades de medidas (quantidade, tempo, temperatura, massa, entre outros).

Ciências: A utilização dos mais variados ingredientes ajuda a conhecer sua origem, os estados físicos de cada um deles e a diferença entre material orgânico e não-orgânico.

Geografia: Ainda em relação aos alimentos, pode-se estudar a região de onde vêm os alimentos - como o tipo de solo, clima e hidrografia.

História: Estuda-se a cultura das regiões por meio de seus hábitos alimentares.

Arte: ao modelar e imaginar novas formas de preparar os
alimentos, completa e integra o trabalho.


4. COBERTURA
O ambiente descontraído e a presença dos amigos acabam despertando a curiosidade nas crianças, que não pensam duas vezes em experimentar e conhecer aquilo que estão preparando e que, possivelmente, nunca fizeram em casa por algum motivo. A diversão e a riqueza de conteúdo fazem o desenvolvimento e a alfabetização das crianças ser uma verdadeira delicia

Site : Educar para Crescer

Chegou a Primavera!



Primavera

Ela chega discreta
na metamorfose divina
com seus encantos, sua beleza
Seus varios perfumes,
com seu jeito peculiar.
Da vida ao seco
trazendo vigor da florada
uma eclosão de cores
num calor de amores
em uma brisa que enternece.
Crianças brincando na chuva
sobre um céu colorido
olhares sorridentes
pulsando nos movimentos
Ah, doce e bela primavera

Patricia Tieko

Mensagem para o dia!

          "O pensamento só entra em ação quando ele é provocado pelo desejo" Rubem Alves.
       Segundo o escritor, a aprendizagem acontece quando é provocado no aluno a curiosidade e dela o desejo de aprender coisas novas.