segunda-feira, 16 de maio de 2011

Como formar alunos leitores

    Do 1º ao 5º ano, é importante criar uma comunidade de leitores em classe - ou seja, espaços em que todos tenham a chance de participar e opinar. Em seus livros, Delia Lerner sugere "desenvolver, em cada ano escolar, atividades permanentes ou periódicas concebidas de tal modo que cada um dos estudantes tenha a possibilidade de ler uma história para os demais ou escolher um poema para ler aos colegas". Outra sugestão é incentivar os alunos a trocar livros e indicações de autores. Eleger um tema de interesse comum (piratas ou histórias de terror, por exemplo) e ler vários textos desse tipo também costuma funcionar

Quando ler

    O ideal é que a rotina diária inclua momentos de leitura em aula e que os alunos sejam incentivados a levar exemplares para ler em casa - por hobby mesmo, sem que isso vire uma tarefa obrigatória.

Onde ler

    "Não há leitor que só goste de ler num único lugar. Ele lê na cama, no sofá, no chão, na mesa do café... Por que na escola isso seria diferente?", indaga o professor de Literatura João Luís Ceccantini, da Unesp. Variar os ambientes de leitura deixa o ato de ler menos previsível. Aproveite o pátio, a grama, a sombra de uma árvore, a sala de leitura...

O que ler 

    Na hora de escolher os livros, fique atento ao conteúdo, evite obras moralistas ou politicamente incorretas e valorize a qualidade da edição (ilustrações, linguagem etc.). É importante trabalhar com textos de gêneros variados e a lista deve incluir obras clássicas e contemporâneas (confira abaixo sugestões de leitura para os anos iniciais do Ensino Fundamental.
- Transformar a leitura numa atividade entediante. Quando a literatura faz parte de uma tarefa burocrática e obrigatória, muitas crianças se afastam dela.

- Avaliar a leitura por meio de provas e resumos. Evite os questionários. Ampliar os debates sobre os textos ajuda a aumentar o envolvimento da turma.

- Ignorar os gostos de cada um. É nessa fase da escolarização que começam a se consolidar as preferências pessoais. E isso tem de ser respeitado e aproveitado
Fonte: Nova Escola

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Jogo de cartas do tipo Super trunfo
Faixa etária
4 e 5 anos

Objetivo
- Ler, comparar e ordenar números de até três algarismos.

Conteúdos
- Leitura numérica.
- Regras do sistema de numeração.

Anos
Pré-escola.

Tempo estimado
Dez aulas.

Material necessário
Jogo Supertrunfo de vários temas, diferentes portadores numéricos, como fita métrica. Canetas coloridas, cartolinas e folhas de sulfite.

Flexibilização
Para alunos com deficiência intelectual
Desde que bem estimuladas, as crianças com deficiência intelectual são plenamente capazes de compreender as regras básicas do sistema de numeração. Antecipe a apresentação do jogo Supertrunfo para esta criança. Com o apoio do responsável pela sala de recursos revise com a criança a sequência numérica e ofereça a ela portadores numéricos de fácil consulta, como a fita métrica, por exemplo. Isso vai ajudá-la a jogar com a turma. Você ou os colegas podem ajudar a criança a escrever os números nas cartas, caso ela ainda não seja capaz de fazer isso sozinha. Quanto mais próximo do cotidiano da criança for o tema do jogo, mais fácil será para ela compreender a lógica. Se animais soar complicado ou distante do dia-a-dia da criança, é possível elaborar o jogo com base nas alturas da turma (excluindo as casas decimais) ou no número dos sapatos de cada um. Amplie o tempo de realização das etapas e repita a atividade para facilitar a aprendizagem.

Desenvolvimento
1ª etapa
Pergunte às crianças se conhecem o jogo Supertrunfo. Em caso afirmativo, sistematize o que foi falado e socialize as informações. Se não, apresente-o e organize alguns dias de jogo.

2ª etapa
Proponha situações-problema para que as crianças reflitam e elaborem critérios de comparação entre dois números apresentados nas cartas do jogo (como força 314 e força 324. Quem ganhou?). Dessa forma, todas terão repertório para construir critérios comuns a fim de comprar números altos.

3ª etapa
Proponha ao grupo criar um jogo do tipo Supertrunfo. Primeiramente, decidam o tema (como animais) e as grandezas (altura e número de filhotes). Questione os pequenos a respeito do intervalo numérico em que se encontram as informações - é interessante para o jogo? Depois, organize a pesquisa das informações.

4ª etapa
Distribua papel e caneta para elaborar a primeira versão das cartas. Lembre à criançada que recorra aos portadores numéricos em caso de dúvida. Durante o preparo, não interfira. Os conflitos e os problemas que surgirem devem ser analisados coletivamente depois.

5ª etapa
Com o jogo pronto, é hora de problematizar a produção. Convide os alunos a jogar. Peça que a turma averigue se o jogo apresenta problemas e quais soluções possíveis. Sistematize as falas e proponha a construção de um novo jogo ou a reformulação do que foi feito.

6ª etapa
Peça que a turma confeccione a versão final das cartas, criando ilustrações para cada uma delas.

Produto final
Jogo tipo Supertrunfo.

Avaliação
Observe se, ao longo da proposta, as crianças avançam nas questões relacionadas à leitura e à comparação numérica, utilizam a tabela numérica e portadores numéricos como fonte de pesquisa. É importante que empreguem alguns critérios para determinar qual número é maior quando fazem a comparação das cartas
Fonte: Nova Escola

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Dicas sobre projetos


Sarau infantil

Faixa etária
4 e 5 anos

Objetivos
- Ampliar o repertório de poesias conhecidas pela turma.
- Utilizar a linguagem oral, adequando-a a uma situação comunicativa formal.

Conteúdo
- Comunicação oral.

Anos
Pré-escola.

Tempo estimado
Dois meses.

Material necessário
- Filmadora
- Caixa de papelão
- Aparelho de som
- CD A Arca de Noé - Vols. 1 e 2 (vários intérpretes, Universal Music Brasil, 16 reais)

Livros
- A Arca de Noé (Vinicius de Moraes, 64 págs., Ed. Cia. das Letrinhas, tel. 11/3707-3500, 46,50 reais)
- Poemas Desengonçados (Ricardo Azevedo, 56 págs., Ed. Ática, tel. 0800-115-152, 26,90 reais)
- Mais Respeito, Eu Sou Criança (Pedro Bandeira, 80 págs., Ed. Moderna, tel. 0800-172-002, 29,50 reais)

Flexibilização
             Para ampliar a capacidade de comunicação e expressão de crianças com deficiência auditiva e auxiliá-las a utilizar libras, posicione as crianças em semicírculo no momento da leitura, para que visualizem o educador, os colegas e o intérprete. É importante que todos falem, um de cada vez, para facilitar a compreensão. Apresente os autores por meio de fotos e estimule a criança a declamar, em libras, poemas que já conhece. Você também pode declamar algumas poesias para servir como modelo de leitor. Explique a todos as etapas do projeto e apresente uma nova poesia às crianças a cada dia. Peça à criança surda que observe a expressão facial e os movimentos do corpo do intérprete quando este estiver declamando. Proponha que a criança leve um bilhete para casa pedindo que os pais escrevam uma poesia para ser apresentada aos colegas. Incentive a criança surda a participar da confecção da "caixa mágica" e explique que ali serão colocadas as poesias e os livros utilizados no projeto. Apresente à criança a poesia que ela irá declamar junto com dois ou três colegas. Convidar um surdo adulto para declamar na sala em libras para que a criança tenha outros exemplos também é uma boa alternativa. Filme a criança surda declamando com o seu grupo e num segundo momento retome o vídeo para que juntos possam ver o que precisa ser melhorado. No dia do sarau, é interessante que a poesia que será declamada em libras seja lida para a plateia. Registrar todos os avanços da criança é fundamental.


Desenvolvimento
1ª etapa
              Pergunte quais poemas as crianças conhecem e estimule-as a declamar. Convide-as a conhecer outros, mostrando os livros selecionados. Leia em voz alta alguns deles, caprichando na entonação. Compartilhe a ideia de organizar um sarau de poesia e convidar os pais para assistir ao evento. Explique que para isso é preciso conhecer vários poemas e aprender a declamá-los.

2ª etapa
              Apresente algumas faixas do CD de poesia musicada para familiarizar a turma com o gênero.

3ª etapa
              Leia para os pequenos todos os dias os livros escolhidos para o projeto. Converse com eles sobre as poesias e como se deve declamar, cuidando da entonação e da altura da voz, para que o público compreenda e ouça com clareza o que for dito. Como tarefa de casa, oriente que peçam aos pais para recitar e registrar por escrito poemas e versinhos que apreciem. Use a caixa de papelão para guardar os textos poéticos fornecidos pelos pais, os livros e o CD.

4ª etapa
               Leia a poesia Bola de Gude, do livro Poemas Desengonçados, chamando a atenção da turma para a entonação, dicção e altura da sua voz. Proponha que a recitem coletivamente. Repita o procedimento com outros poemas. Use a filmadora para gravar esses momentos.

5ª etapa
               Exiba o vídeo para que as crianças possam analisar como estão se saindo e em que precisam melhorar. Ajude-as apontando o que estiver adequado também.

6ª etapa
               É hora de selecionar o que será apresentado no sarau. Pergunte às crianças quais são os textos prediletos delas e decidam se as declamações serão feitas individualmente, em duplas, trios ou grupos maiores. Convide as famílias para o evento.

7ª etapa
               Ensaie com a turma os poemas. Filme novamente e exponha as imagens para que todos possam se aperfeiçoar.

Produto final
               Sarau infantil.

Avaliação
              Observe e registre o avanço das crianças no que se refere à apropriação na forma de se expressar em situações de comunicação formal.

Fonte: Nova Escola

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Professores apostam em blogs para despertar interesse de alunos

 "Percebi que mais da metade da turma entrava no site. Quando dou um novo conteúdo, eles já perguntam se o material vai estar também no blog", afirma.

Conciliar educação com hábitos rotineiros dos estudantes, como usar a internet, também foi visto de maneira positiva por Rodolfo Avelino, professor  em São Paulo. Há quatro anos, o educador tem um site com o seu nome. "A minha maior motivação para construir essa plataforma era entender como poderia indicar algo além de textos acadêmicos, como o que está acontecendo no mundo da tecnologia hoje", afirma.

 Os professor disponibilizam conteúdos extra na internet, que não foram ensinados em sala de aula. A prática instiga a curiosidade do estudante. "As aulas eram mais monótonas e têm ficado interessantes", afirma o professor. Uma das razões para isso é que a versatilidade da web traz para o ensino o que muitas vezes as escolas públicas não podem oferecer.

"Na escola não temos como usar recursos visuais. Então, busco vídeos relacionados ao conteúdo para incrementar", diz Simões. Palavras-cruzadas também são oferecidas na página e muitas vezes são pedidas em aula. Sobre o acesso à internet, o educador afirma que a maioria dos alunos, mesmo carente, tem em casa, e os que não têm conseguem o material com os colegas sem problemas.

Tantas atividades dão trabalho para quem tem a obrigação de atualizar a sua página com frequência, para não perder o fiel acesso dos seus alunos. "Fico em média duas horas por dia no computador, procurando vídeos e links para postar pelo menos de dois em dois dias.”

Outro ponto positivo da integração entre estudantes e educadores com a internet é que alguns materiais podem ser disponibilizados com antecedência, além de evitar a obrigação de se fazer fotocópia de todo o conteúdo necessário para as aulas. "No site já deixo habilitado os textos da semana seguinte para discutirmos", diz o professor.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Aulas de culinária ensinam crianças a compartilhar

            Escolas de educação infantil apostam nas aulas de culinária para os pequenos

A cozinha não é mais só assunto de adultos. Escolas de educação infantil começam a apostar nas aulas de culinária para os pequenos. Mais que mexer com ovos, farinha e leite, os pequenos ganham noções de disciplina, aprendem a lidar com o erro e a frustração e até podem abraçar a gastronomia como profissão, avaliam professores.

Na Escola Amigos do Verde, em Porto Alegre, a preocupação dos educadores é unir o contato das crianças com a cozinha através da utilização de alimentos saudáveis. Quando os pequenos vão preparar a comida, eles não apenas manuseiam os alimentos, mas colhem grande parte deles. "Temos na escola temperos, chás, rúcula, alface, além de algumas frutas. Nesse processo, as crianças escolhem o prato que vão cozinhar, portanto trabalham uma série de questões como autonomia e cooperação", garante a diretora e fundadora da escola, Silvia Lignon Carneiro.

Paula Gradícola, dona do atelier Fazendo Arte, em São Paulo, começou, em 2007, a dar aulas para os pequenos a pedido das amigas, que não tinham com quem deixar os filhos nas férias de inverno. Graças ao sucesso da oficina, agora ela é realizada semanalmente, em todos os sábados do mês. As turmas reúnem até 6 crianças, com idades entre 3 e 13 anos. Os pequenos aprendem a fazer cupcakes, brigadeiros gourmet e bolos de xícara.

Paula ressalta que as crianças encaram a oficina como uma forma de brincadeira com os adultos. "As crianças são muito interessadas pela culinária, elas querem brincar com os pais na cozinha e acabam se divertindo muito." E as aulas, que parecem brincadeira, ensinam. "Os pequenos recebem instruções sobre a higiene dos alimentos, e também aprendem a compartilhar os utensílios com os demais alunos."

O cursinho de culinária também pode ser um verdadeiro mergulho em outras culturas, diz Helo Monteiro da Silva, dona do Helo Centro de Culinária, em São Paulo. "Além de aprender como preparar os pratos, as crianças acabam conhecendo todos os aspectos culturais do país de origem do alimento", explica. Helo acredita que a culinária também pode constituir um grande aprendizado para os pequenos. "Eles aprendem a lidar com os erros e a frustração de uma receita, além de noções de ordem e disciplina."

Educação no Brasil


País tem 14,6 milhões de analfabetos, aponta Censo

Taxa representa 9% da população com mais de dez anos de idade.
Nordeste apresenta maior índice de pessoas que não sabem ler e escrever.

Do G1, em São Paulo
 
             O Censo 2010 divulgado nesta sexta-feira (29) pelo IBGE apontou que o país tem 14.612.183 de analfabetos entre mais de 162 milhões de brasileiros com mais de dez anos de idade, o que representa 9,02% da população a partir desta faixa etária. Destes, 9,4 milhões de pessoas que não sabem ler nem escrever vivem em áreas urbanas e 5,2 moram em zonas rurais.
             O Nordeste apresentou a maior taxa de analfabetismo, com 17,6% da população com mais de dez anos de idade. No Norte, o índice registrado foi de 10,6%. No Centro-Oeste, o analfabetismo atinge 6,6% da população, segundo o Censo 2010. No Sudeste, o índice é de 5,1%. No Sul, a taxa de analfabetismo registrada foi de 4,7%, a menor do país.
             Entre os estados, o maior índice de analfabetismo foi registrado em Alagoas, com 22,52% da população acima de dez anos de idade. Em seguida aparecem Piauí (21,14%) e Paraíba (20,20%). O menor índice é do Distrito Federal (3,25%), seguido por Santa Catarina (3,86%), Rio de Janeiro e São Paulo (ambos com o índice de 4,09%).
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segunda-feira, 2 de maio de 2011

CONVITE

Convidamos todos os funcionários das Unidades Escolares da Rede Municipal de Educação a juntos, participar ativamente da Campanha do Agasalho 2011 promovida pela Secretaria Municipal de Assistência Social e o Fundo Social de Solidariedade, que busca arrecadar peças em condições de uso como: blusas, moletons, cobertores, meias, sapatos, entre outros.
A polícia civil, parceira da campanha, colocou caixas nos supermercados das cidades, assim sendo, todos que quiserem doar agasalhos durante o período do evento poderão colocar nessas caixas ou envia-las para a Rua XV de Novembro nº 170, centro.
Maiores informações pelo telefone: 36361260
O período da Campanha teve início dia 28 de Abril e vai até o início de junho.

Contamos com a colaboração de todos.

Diante da polêmica causada por programa humoristico. Segue texto informativo.

ALGUNS MITOS E VERDADES SOBRE O AUTISMO.

 


O MITO: Os autistas são super inteligentes
A VERDADE: assim como as pessoas normais, os autistas tem variações de inteligência se comparados um ao outro.è muito comum apresentarem níveis de retardo mental.


O MITO: Os autistas gostam de ficar sozinhos.
A VERDADE: os autistas gostam de estar com os outros, principalmente se sentir-se bem com as pessoas, mesmo que não participem, gostam de estar perto dos outros.Podem as vezes estranhar quando o barulho for excessivo, ou gritar em sinal de satisfação, quando seus gritos não são compreendidos, muitas vezes pensamos que não estão gostando.Tente interpretar seus gritos.


O MITO:os autistas não entendem nada do que está acontecendo.
A VERDADE: os autistas podem estar entendendo sim, nossa medida de entendimento se dá pela fala, logo se a pessoa não fala, acreditamos não estar entendendo, mas assim como qualquer criança que achamos não estar prestando atenção, não estar entendendo, de repente a criança vem com uma tirada qualquer e vemos que ela não perdeu nada do que se falou, o autista só tem a desvantagem de não poder falar.Pense bem antes de falar algo perto deles
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Fonte: www.maoamigaong.trix.net/mitoseverdades.htm