terça-feira, 27 de setembro de 2011


Semana Tião Carreiro 
De 08 a 15/10/11



Sobre Tião Carreiro

            José Dias Nunes, conhecido como Tião Carreiro nasceu em Montes Claros no dia 13 de dezembro de 1934 e faleceu em São Paulo, 15 de outubro de 1993. Foi um cantor brasileiro de música Sertaneja de raiz; de modo que muitas duplas são influenciadas por sua música.
         Criado numa fazenda nos arredores de Araçatuba/SP, começou a tocar violão ainda pequeno, com 8 anos de idade, quando também já cuidava do arado e dos afazeres na roça. 
           Aprendeu a tocar Viola na adolescência, praticamente sozinho, sem nunca ter tido um professor. Isto porque em 1950, com apenas 13 anos, Tião Carreiro trabalhava no Circo Giglio, onde já cantava em dupla com seu primo Waldomiro da dupla Palmeirinha e Coqueirinho. 
          O dono do circo dizia que "dupla de violeiros tinha que tocar viola" enquanto que na época, Tião tocava violão. No mesmo ano, o mesmo circo apresentava em Araçatuba a dupla Tonico e Tinoco. E enquanto os irmãos estavam no hotel, Tinoco havia deixado sua viola no circo e Tião aproveitou para "decorar a afinação escondido". 
      Suas parcerias mais famosas foram com Antônio Henrique de Lima (o Pardinho) e Adauto Ezequiel (o Carreirinho, Falecido em 2009 e foi o Professor de Tião Carreiro).
          Alcançou sucesso ao formar dupla com Pardinho, e foi o inventor do Pagode de Viola — não se confunda com o Pagode do Samba — mas hoje em dia, esse termo é muito conhecido entre os violeiros. 
         Tião ficou doente ainda no auge de sua carreira, com diabetes. Faleceu no dia 15 de outubro de 1993 em São Paulo, no Hospital da Beneficência Portuguesa. Mesmo sabendo da doença que tanto mal lhe fez no final da vida, Tião procurou sempre viver o melhor possível da vida que lhe restava: não largou jamais a Viola e também jamais suportou a ideia de ter que recusar os churrascos para os quais era freqüentemente convidado em diversos lugares do Brasil.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Dicas:Aulas de culinária na Educação Infantil






Para alguns cozinhar é diversão, para outros é dever, mas para os alunos da educação infantil lidar com a comida pode significar as duas coisas. As aulas de culinária, que mais parecem um momento de brincadeira são, na verdade, uma hora de muita concentração e aprendizagem. Não são poucas as pré-escolas do país que oferecem a disciplina no currículo e esse número continua subindo. A escola Hugo Sarmento, localizada na zona oeste de São Paulo, é um exemplo disso. A aula de culinária faz parte do currículo básico da instituição desde a sua fundação, há mais de 40 anos, e sempre foi um sucesso entre pais, alunos e professores.

1. INGREDIENTES
Para as receitas saírem da maneira que coordenadores e professores planejam, é preciso que as crianças levem dois condimentos especiais: a criatividade e a responsabilidade.

Toda semana cada turma prepara algo diferente na cozinha, mas a aula não começa só na hora de cozinhar. Para a orientadora pedagógica, Theodora Mendes - ou melhor, Tica -, as aulas de culinária são uma espécie de ritual. "Os alunos participam de todas as etapas do processo e adoram. Começam com a elaboração da receita, passam pelo preparo e chegam até a degustação, parte mais esperada".

2. MODO DE PREPARO
Cada série trabalha com sistemas diferentes de aulas e, consequentemente, diferentes desafios. Segundo Tica, conforme as crianças vão crescendo são acrescentados outros elementos e exercícios que correspondam à faixa etária:

- 1 a 2 anos: Trabalham, basicamente, usando os cincos sentidos básicos do ser humano (tato, olfato, paladar, visão e audição) que, nessa fase, ainda não estão completamente desenvolvidos.

- 3 a 4 anos: Começam a criar a pratica da leitura e fazem exercícios para exercitar a memória, tentando reconhecer os objetos utilizados na cozinha e testam misturas.

- 5 a 6 anos: Fazem trabalhos teóricos - como livros de receitas -, desenvolvem receitas de culinária regional e estudam outras épocas por meio do que se comia nelas.


3. RECHEIO
As aulas possibilitam que os professores trabalhem de forma contextualizada a preparação de uma receita - da importância da higiene ao valor nutritivo dos alimentos. "Passamos para eles, na pratica, o que é importante na hora da alimentação, e eles correspondem a todas as nossas expectativas, até mesmo as dos pais", conta a orientadora. Os professores tentam aplicar conteúdos trabalhados em sala de aula na cozinha da escola. Alguns exemplos são:


Português: Por meio das receitas e dos rótulos das embalagens, as crianças melhoram a leitura, a capacidade de interpretação e aprimoram o vocabulário.

Matemática: Ajuda com conceitos de soma, subtração, divisão e multiplicação e jogos de estimativa e trabalha unidades de medidas (quantidade, tempo, temperatura, massa, entre outros).

Ciências: A utilização dos mais variados ingredientes ajuda a conhecer sua origem, os estados físicos de cada um deles e a diferença entre material orgânico e não-orgânico.

Geografia: Ainda em relação aos alimentos, pode-se estudar a região de onde vêm os alimentos - como o tipo de solo, clima e hidrografia.

História: Estuda-se a cultura das regiões por meio de seus hábitos alimentares.

Arte: ao modelar e imaginar novas formas de preparar os
alimentos, completa e integra o trabalho.


4. COBERTURA
O ambiente descontraído e a presença dos amigos acabam despertando a curiosidade nas crianças, que não pensam duas vezes em experimentar e conhecer aquilo que estão preparando e que, possivelmente, nunca fizeram em casa por algum motivo. A diversão e a riqueza de conteúdo fazem o desenvolvimento e a alfabetização das crianças ser uma verdadeira delicia

Site : Educar para Crescer

Chegou a Primavera!



Primavera

Ela chega discreta
na metamorfose divina
com seus encantos, sua beleza
Seus varios perfumes,
com seu jeito peculiar.
Da vida ao seco
trazendo vigor da florada
uma eclosão de cores
num calor de amores
em uma brisa que enternece.
Crianças brincando na chuva
sobre um céu colorido
olhares sorridentes
pulsando nos movimentos
Ah, doce e bela primavera

Patricia Tieko

Mensagem para o dia!

          "O pensamento só entra em ação quando ele é provocado pelo desejo" Rubem Alves.
       Segundo o escritor, a aprendizagem acontece quando é provocado no aluno a curiosidade e dela o desejo de aprender coisas novas.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

MULTIPLICANDO BOAS NOVAS




O sucesso da EJA em Araçatuba se deve a vários fatores implantados pela Secretaria Municipal de Educação, segundo a dirigente da pasta, Beatriz Soares Nogueira. Além de promover uma força-tarefa para buscar o analfabeto, o município descentralizou o ensino a mais escolas e passou a oferecer merenda, material escolar e uniforme. Recentemente, também firmou uma parceria com o Instituto Federal de Tecnologia de Birigui com o objetivo de capacitar os alunos para serem auxiliares de eletricistas, reparadores de computadores ou de escritórios.


O professor Marcos Francisco Alves, diretor do Departamento de Educação Complementar da secretaria, afirma que os incentivos do município fizeram com que essas pessoas que sofriam constrangimentos começassem a se ver como estudantes de um sistema de ensino com os mesmos direitos de todos os outros, diminuindo assim a evasão e aumentando o aproveitamento escolar.


"Por outro lado, o departamento tem criado condições para que esses alunos possam ampliar o seu mundo, como as idas a cinema, teatro, restaurantes, passeios ao shopping, viagens, entre outros", explicou.


A metodologia implantada em 2008 também colaborou para a permanência do aluno em sala de aula. A secretaria encurtou o período de ensino, em que são aplicados conteúdos de quatro anos em dois. Segundo Alves, aplicou recursos na capacitação e formação dos docentes.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Para refletir - Boa semana!

"Na história, temos visto com frequência, infelizmente, que o possível se torna impossível e podemos pressentir que as mais ricas possibilidades humanas permanecem ainda impossíveis de se realizar.
Mas vimos também que o inesperado torna-se possível e se realiza; vimos com frequência que o improvável se realiza mais do que o provável; saibamos, então, esperar o inesperado e trabalhar pelo improvável."
EDGAR MORAN